Nesta segunda-feira, dia 08 de maio, o presidente do Sincomaco, Claudio Conz, se reuniu com o senador Rodrigo Pacheco, presidente do Senado Federal, em reunião na FIESP. Ele fez questão de elogiar a nossa iniciativa de viabilizar uma Frente Parlamentar do Comércio de Materiais para Construção naquela casa - entende que isto potencializa os resultados necessários e esperados do Legislativo.
O senador ainda afirmou que é importante “buscar incrementar novidades no Brasil” por meio de propostas como a reforma tributária e o novo arcabouço fiscal. "Vivemos dez anos de muitas turbulências no Brasil. É um momento propício para que se alcance a estabilidade, a partir de uma agenda positiva, algo que possa evoluir.”, disse. Ainda nos lembrou que, enquanto as reformas política, da previdência e trabalhista tinham "um grau de obviedade do que precisava ser feito", a reforma tributária, é um grande desafio, ”pois está cercada de interesses divergentes”.
"O erário, o Estado brasileiro como um todo, não quer arrecadar menos. O contribuinte não aceita pagar mais tributo, e com toda razão."
"Hoje nós temos o apoio do governo, temos uma fala expressa do ministro da Fazenda [Fernando Haddad] e da base de governo favorável à PEC 110 e à PEC 45. O que somado aqueles que já eram delas simpatizantes, pode fazer com que [a reforma] seja aprovada.” nos disse o senador.
Outros temas que o presidente do Senado abordou neste encontro:
Arcabouço fiscal
O senador Rodrigo Pacheco afirmou que acredita na maturidade do parlamento e ratificou sua convicção na aprovação da proposta do novo arcabouço fiscal. "Não podemos permitir que não haja uma regra dessa natureza e que o governo possa gastar como bem lhe convier. É preciso ter limites, então a própria oposição vai ter responsabilidade em relação a esse tema.” afirmou.
Estabilidade institucional
O presidente do Senado reforçou que é papel do Legislativo, “sem subserviência, sem estar subjugado, sem aceitar tudo”, ajudar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva a “fazer com que as coisas do governo dêem certo, o que significa algo positivo para o Brasil, para o povo brasileiro”.
"Há divergências, mas é importante que elas sejam respeitosas, sadias, e nós temos mecanismos para a solução das divergências, que é a submissão do tema à maioria do Congresso Nacional, obviamente permitindo ao governo que também participe do debate."
O senador lembrou que o governo, com 120 dias, ainda está em fase de maturação. "Nós tivemos muitas dificuldades no começo do ano; tivemos um 8 de janeiro que foi uma expressão muito grave de atentado à nossa democracia e às instituições. Vamos dar o tempo necessário para que o governo possa organizar a sua base e, de nossa parte, nós temos que ajudar para que isso aconteça.” finalizou.
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