Em 18 de outubro de 2024, o Governo do Estado de São Paulo, por meio da agência de fomento Desenvolve SP, anunciou o lançamento de duas linhas de crédito emergencial voltadas para empresas que foram afetadas por interrupções no fornecimento de energia elétrica. O objetivo é ajudar a mitigar os prejuízos financeiros sofridos pelos negócios que tiveram perdas causadas pela falta de luz, como redução de vendas, perda de estoque e interrupção de serviços.
As empresas de qualquer setor, desde que localizadas nas regiões impactadas e que tenham enfrentado a interrupção por mais de 24 horas, poderão solicitar o crédito emergencial.
Linhas de Crédito Disponíveis:
Crédito para Investimentos:
Limite de até R$ 300 mil por empresa;
Prazo de pagamento de até 60 meses, com 12 meses de carência;
Pode ser utilizado para a compra de equipamentos novos e para investimentos em eficiência energética;
Taxa de juros a partir de 0,95% ao mês.
Crédito para Capital de Giro:
Limite de até R$ 100 mil por empresa;
Prazo de pagamento de até 36 meses, com 6 meses de carência;
Taxa de juros a partir de 0,95% ao mês.
Essas linhas de crédito foram projetadas para fornecer um alívio financeiro imediato às empresas impactadas, permitindo que elas possam investir em infraestrutura, recuperar perdas operacionais e fortalecer sua capacidade de resposta a eventuais crises futuras.
Como Acessar o Crédito:
As solicitações de crédito poderão ser feitas diretamente no site do Desenvolve SP a partir do dia 21/10. Para ter acesso, as empresas precisam estar em conformidade com a política de crédito da instituição e não podem ter restrições como CND Federal, CADIN estadual ou CRF-FGTS.
Impacto Econômico
O apagão em São Paulo causou danos significativos ao comércio e aos serviços, sendo que, segundo a Fecomercio SP, o prejuízo estimado para o setor como um todo alcançou R$ 1,65 bilhão. O crédito emergencial surge como uma medida importante para ajudar empresas a recuperarem sua capacidade de operação, proporcionando uma alternativa de financiamento em um cenário de aumento de custos e margens reduzidas.
*Com informações da Fecomercio SP
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